A Necessidade da Representatividade na Ficção
- Kizuyume Entretenimento
- 10 de fev. de 2024
- 2 min de leitura

Quando você pensa em personagens de ficção, o que vem a mente? Talvez o Herry Potter, o Percy Jackson, O Frodo, Luke Skywalker, Goku, Super-homem ou o Peter Parker. Não é curioso que todos eles sejam homens, brancos e heterossexuais? A ficção se prendeu por muitas décadas nesse padrão. Nesse artigo aqui vou contar um pouco a importância sobre a diversidade na ficção.
A arte da ficção é uma jornada fascinante, um show de palavras que nos transporta para mundos inexplorados. Nessa busca pelo extraordinário, surge a necessidade imediata de incluir a diversidade humana, uma necessidade vital que reflete a riqueza e complexidade da vida humana.
Ao criar personagens que representam diferentes etnias, culturas, gêneros, orientações sexuais e experiências de vida, os escritores proporcionam aos leitores a oportunidade de se verem refletidos nas histórias. Essa identificação é um poderoso estimulante para a empatia, construindo pontes entre diferentes comunidades e promovendo a compreensão mútua, já que é perceptivo que os muitos que consomem essas obras não são aqueles personagens "padrões" (homens, brancos e heteros). Mas mesmo sendo esses um grande público-alvo, não são eles os representados.
A inclusão da representatividade desafia os estereótipos fixados e preconceitos, oferecendo uma visão mais realista e diversa da humanidade. Ao mostrar personagens diversos em papéis diversos, a ficção também desafia as narrativas limitadas que fixam noções prejudiciais sobre determinados grupos sociais. Dar espaço para vozes que historicamente foram marginalizadas é uma forma de empoderamento. A ficção pode ser um veículo para amplificar experiências que muitas vezes são negligenciadas, proporcionando uma plataforma para histórias que precisam ser ouvidas.
Muitas histórias antigas são recontadas hoje em dia, e a grande diferença entre essas eras é a mentalidade da sociedade. Antigamente algumas coisas eram vistas como normais, mas que hoje não são aceitais de jeito nenhum. Acontece muito nos dias de hoje a mudança de etnia de um personagem branco para outra. E muitos reclamam sobre isso, dizendo que "se fosse o contrário seria errado". E eu te pergunto: Faz mal ter um ou dois personagem brancos a menos para incluir uma outra etnia na obra? Não, não é? A maioria esmagadora não são brancos?
É muito importante para dar voz para esses grupos minoritários, pois personagens representativos na ficção podem inspirar as gerações futuras. Ao verem heróis e heroínas que compartilham suas origens ou desafios, as crianças e jovens são incentivados a sonhar grande, independente de sua identidade. Construindo uma sociedade mais tolerante e mente aberta no futuro. Pois a diversidade na ficção enriquece a narrativa em uma escala global, trazendo perspectivas atuais e únicas para o cenário literário. Isso cria um universo inteiro de histórias que captura a verdadeira complexidade do mundo, alimentando a imaginação e expandindo horizontes.
A representatividade na ficção é mais do que uma tendência passageira; é um compromisso essencial com a construção de um mundo literário que ecoa a diversidade da própria vida por essa e as futuras gerações. À medida que escritores, leitores e criadores de mídia reconhecem essa necessidade, estamos construindo um espaço narrativo mais inclusivo, onde todas as vozes têm a chance de serem ouvidas e celebradas.
Agradeço muito a todes que leram até aqui! Um forte abraço!
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