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A Necessidade da Representatividade na Ficção


Banner com fundo rosa cheio de quadrinhos do Kizuyume. No centro da imagem está escrito "A necessidade de representação na ficção".

Quando você pensa em personagens de ficção, o que vem a mente? Talvez o Herry Potter, o Percy Jackson, O Frodo, Luke Skywalker, Goku, Super-homem ou o Peter Parker. Não é curioso que todos eles sejam homens, brancos e heterossexuais? A ficção se prendeu por muitas décadas nesse padrão. Nesse artigo aqui vou contar um pouco a importância sobre a diversidade na ficção.


A arte da ficção é uma jornada fascinante, um show de palavras que nos transporta para mundos inexplorados. Nessa busca pelo extraordinário, surge a necessidade imediata de incluir a diversidade humana, uma necessidade vital que reflete a riqueza e complexidade da vida humana.


Ao criar personagens que representam diferentes etnias, culturas, gêneros, orientações sexuais e experiências de vida, os escritores proporcionam aos leitores a oportunidade de se verem refletidos nas histórias. Essa identificação é um poderoso estimulante para a empatia, construindo pontes entre diferentes comunidades e promovendo a compreensão mútua, já que é perceptivo que os muitos que consomem essas obras não são aqueles personagens "padrões" (homens, brancos e heteros). Mas mesmo sendo esses um grande público-alvo, não são eles os representados.


A inclusão da representatividade desafia os estereótipos fixados e preconceitos, oferecendo uma visão mais realista e diversa da humanidade. Ao mostrar personagens diversos em papéis diversos, a ficção também desafia as narrativas limitadas que fixam noções prejudiciais sobre determinados grupos sociais. Dar espaço para vozes que historicamente foram marginalizadas é uma forma de empoderamento. A ficção pode ser um veículo para amplificar experiências que muitas vezes são negligenciadas, proporcionando uma plataforma para histórias que precisam ser ouvidas.


Muitas histórias antigas são recontadas hoje em dia, e a grande diferença entre essas eras é a mentalidade da sociedade. Antigamente algumas coisas eram vistas como normais, mas que hoje não são aceitais de jeito nenhum. Acontece muito nos dias de hoje a mudança de etnia de um personagem branco para outra. E muitos reclamam sobre isso, dizendo que "se fosse o contrário seria errado". E eu te pergunto: Faz mal ter um ou dois personagem brancos a menos para incluir uma outra etnia na obra? Não, não é? A maioria esmagadora não são brancos?


É muito importante para dar voz para esses grupos minoritários, pois personagens representativos na ficção podem inspirar as gerações futuras. Ao verem heróis e heroínas que compartilham suas origens ou desafios, as crianças e jovens são incentivados a sonhar grande, independente de sua identidade. Construindo uma sociedade mais tolerante e mente aberta no futuro. Pois a diversidade na ficção enriquece a narrativa em uma escala global, trazendo perspectivas atuais e únicas para o cenário literário. Isso cria um universo inteiro de histórias que captura a verdadeira complexidade do mundo, alimentando a imaginação e expandindo horizontes.


A representatividade na ficção é mais do que uma tendência passageira; é um compromisso essencial com a construção de um mundo literário que ecoa a diversidade da própria vida por essa e as futuras gerações. À medida que escritores, leitores e criadores de mídia reconhecem essa necessidade, estamos construindo um espaço narrativo mais inclusivo, onde todas as vozes têm a chance de serem ouvidas e celebradas.


Agradeço muito a todes que leram até aqui! Um forte abraço!

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